Porque Final Final Fantasy XV não é essas Coca-Cola toda aí que dizem

O “hype” é uma coisa linda! Este fenômeno que faz com que você acredite que algo que nem é tão bom assim seja a melhor coisa do mundo. Este efeito que bagunça com a cabeça da gente, que cria expectativa, garante análises boas e de quebra muitas vendas é o efeito mais valioso das empresas de entretenimento, das indústrias de jogos e de cinema.

E com Final Fantasy XV me tornei uma destas vítimas do hype. Neste texto vou mostrar pra você porque o jogo não é tudo aquilo que dizem por aí.

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Tinha dias em que eu parecia um mendigo pra jogar tudo isso aí.

 

Pra falar o que eu não gostei em Final Fantasy XV, eu joguei 91h dele  (tá aí em cima a foto do meu save e ainda falta coisa pra kct!). Lógico que isso não me garante ser um entendedor da franquia, até porque não joguei todos os outros, mas talvez me dê um pouco de respaldo para falar sobre ele.

Continuando…

As empresas de entretenimento dispõem de uma pesquisa de mercado incrível e estão sempre procurando novas maneiras de explodir o hype nos consumidores!

Quer um exemplo? Saiu oficialmente o primeiro trailer de Homem-Aranha: De Volta ao Lar (Spider-Man: Homecoming, 2017). As teias embaixo do suvaco no uniforme do herói provocaram furor na internet dias antes do trailer sair. As comparações com os quadrinhos do Jack Kirby já consideram o filme um marco na história do personagem.  E deu pra notar que ainda não disseram nada sobre o enredo do filme. É segredo, pelo menos até próximo do lançamento. Isso porque já existe um planejamento de quando e onde vão liberar novas informações pro fã ficar doido, encher o saco de outras pessoas e também torna-las “fãs” pra isso explodir no cinema logo na estreia.

E TODOS nós passamos por isso! Eu vivo de hype, adoro essas coisas também. Nisso, quase me fizeram acreditar que Esquadrão Suicida (Suicide Squad, 2016) seria um filme bom. Despertei do “canto da sereia” quando disseram que estavam refilmando a coisa toda. Mesmo assim a Arlequina (Harley Quinn) fez tanto sucesso que vão fazer um filme solo dela!

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Ravus

Um exemplo de hype ruim? No Man’s Sky. Jogo feito por uma produtora independente bancado pela Sony e “vendido” ao público como se fosse a última bolacha do pacote. Não era… Considerado um dos piores jogos de 2016, o lançamento além de afundar o título acabou com a carreira dos desenvolvedores. E isso porque deixaram o diretor do game solto pra falar o que quisesse e o cara apaixonado por seu próprio projeto falou tão bem do que estavam fazendo que o público acreditou. No meio do processo de desenvolvimento foram “cortando” coisas fora e o resultado foi um jogo que não era nem metade do que ele tinha dito. Quer saber mais? Tem um texto meu no Gizmodo Brasil sobre isso.

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Tá, mas esses exemplos aí são só pra justificar o que vem agora…

Final Fantasy é sem dúvida nenhuma, uma das séries mais amadas dos games. Franquia iniciada no NES em 1987 criada por Hironobu Sakaguchi com elementos e características que são copiadas e usadas até hoje. Foi em FF que conhecemos a magistral obra musical de Nobuo Uematsu, a arte de Yoshitaka Amano (que faz todos os logos do jogo até hoje) e  o character design de Tetsuya Nomura. Todos reis deste universo dos JRPG (RPGs japoneses).

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Olha a cara de quem saiu da Square de boa.

 

Sakaguchi saiu da Square, após o fracasso do primeiro filme hollywoodiano baseado na franquia. Apesar do filme ter sido uma bomba e ter torrado uma boa quantia da desenvolvedora, o diretor nunca disse com 100% de certeza o real motivo de sua saída. Isso foi em 2001 e a consternação naquela época foi a mesma da atual saída de Hideo Kojima da Konami.

Mesmo com o “pai” dos FF fora da empresa, a Square continuou lançando seus títulos. Anos se passaram e chegamos a Final Fantasy XIII lançado em 2009 que no PlayStation 3 era um dos games mais bonitos que eu já tinha visto. O único problema era a linearidade do gameplay. Não era mais como um RPG de antigamente onde havia exploração e descobertas. Em FFXIII era só seguir a história linearmente e evoluir seus personagens para acabar com inimigos cada vez mais poderosos até o final. Em um mundo onde já haviam jogos de mundo aberto, o título afundou. Críticos aproveitaram para selar o destino dos RPGs japoneses dizendo que o gênero estava com os dias contados e todo aquele bla-bla-bla que no fim não deu em nada.

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Esses personagens era muito legais e nem pareciam boyband

A Square continuou anunciando seus títulos e assim surgiram diversos spin offs do XIII, entre eles Final Fantasy Versus XIII (seja lá o que diabo isso signifique) revelado em 2011 que fazia parte de uma subsérie chamada Fabula Nova Cristallis com jogos que compartilhavam a mesma mitologia em outros dispositivos como celulares e tablets.

Além de Final Fantasy XIII ter vendido mal nos consoles 3 anos antes, o problema do jogo ter sido anunciado em 2011 era o fato de que a era do PlayStation 3 e Xbox 360 estava chegando ao fim. A geração do PS4 e Xbox One já estava no forno e sairia em 2013.

As soluções disponíveis eram:

  • “lançar um jogo pra plataforma velha baseado num game que foi mal em vendas”;
  • “aceitar o prejuízo, desistir do projeto e começar outro pro console novo”;
  • “transpor o título do PS3 pro PS4 remendando tudo e tentando adaptar para os novos jogadores”;

Não preciso dizer que a opção escolhida foi a terceira né? Os produtores resolveram reaproveitar todos os elementos de história que já tinham criado e tentar refazer com novos gráficos para se encaixar nos novos consoles. E Final Fantasy XV é basicamente isso. É um ótimo game, mas não é maravilhoso como dizem por aí, que com 10 anos de desenvolvimento deveria ter saído melhor do que os outros, mas é sim um “remendo” daquilo que ia sair para o PS3. É como se eles tivessem pensado durante uns 5 anos no PS3 e outros 5 anos tentando colar a coisa toda no PS4.

Quando anunciaram a mudança de Versus XIII para FFXV na E3 2013 o povo ficou arrepiado. Estava começando ali um hype que duraria mais 3 anos para se tornar o que jogamos hoje.

O trailer original dessa revelação que está aí em cima mostra cenas de ação com um gameplay que sequer existem na versão final. Veja abaixo e preste atenção na sequência dentro de um prédio e na parte em que Noctis escala o “castelo-prédio” na cidade de Insomnia antes da invasão de Niflheilm. Não dá pra jogar isso no jogo que tá vendendo na loja! Acho que eles estavam influenciados por Uncharted naquela época (risos). Aliás nem as demos que jogamos antes existem na versão final.

E eu tenho que bater palmas para a estratégia marketing da empresa  que se resume em dizer que “estamos voltando ao clássico com um Final Fantasy para novatos e veteranos”, mas deixando a responsabilidade na mão dos veteranos que com a cabeça cheia de lembranças de outros FF ficou de fazer os novatos acreditarem o quanto esse game TINHA que ser bom.

A força disso tudo se refletiu em vendas, foram 5 milhões de cópias enviadas pelo mundo no dia do lançamento, sabe-se lá quantas mais serão vendidas até o final deste mês.

O sucesso fez com que os produtores já anunciassem atualizações incluindo novos remendos para a história que aposto estavam no falecido Versus XIII.

Um colcha de retalhos

Confesso que eu gostei muito da premissa do enredo de Final Fantasy XV, a ideia de ter um “império das máquinas” (Niflheim) querendo invadir um reino de paz (Lucis) com a capital protegida por um escudo de energia criado pelo próprio rei (Regis) que está com os dias contados já que sua vitalidade está se esvaindo dia a dia. Por isso, ele precisa que seu filho Noctis se torne o herdeiro do trono casando-se com lady Lunafreya, a futura rainha e a conexão do reino de Eos com os deuses.

Só de escrever isso já fiquei arrepiado! É muito legal! Agora pra entender isso você precisa assistir Kingsglaive: Final Fantasy XV, um longa-metragem animado que conta a base da história do novo game. Isso além de mostrar um dos personagens mais legais e que “nem aparece” no jogo, Nyx Ulric.

 

A continuação direta desse filme é o jogo, com Noctis e seus amigos/funcionários, Ignis (o cozinheiro), Gladiolus (o soldado) e Prompto (o estudante colegial?) tentando chegar até o local onde está Lunafreya.

Bom, aí depois que você terminar o jogo pode tentar conhecer um pouco mais sobre  os companheiros de Noctis assistindo aos animes que tem no YouTube porque no jogo mesmo não há referência alguma a quem são essas pessoas que o acompanham (talvez apareça em um próximo “remendo”…er… DLC).

 

Eu não tenho nada contra a ideia de distribuir o universo da história em várias mídias como filmes e desenhos animados. Só que quando o jogo começa somem algumas referências. Até agora não consegui entender direito as motivações de Ardyn Izunia, o antagonista, para o que ele faz no jogo. E isso é um problema.

Um fato que achei curioso no Wiki de Versus XIII foi o seguinte:

etro_deusa_morte“Em Final Fantasy Versus XIII, Etro era a deusa padroeira do reino de Lucis, onde Noctis era o príncipe herdeiro. Como Etro era conhecida como deusa da morte, Lucis, portanto, tinha um design escuro, e só foi mostrado durante a noite, e figuras de um Ceifador eram recorrentes. A família real e os outros cidadãos de Lucis também usavam preto em relação a esse tema.”

Tá aí porque a boyband dos protagonistas de FFXV só se vestem de preto e tem nomes que levam a entender que fazem parte da “escuridão” e não da luz.

Particularmente, gostei muito do Rei de Niflheim, Iedolas Aldercapt, no filme e pensei na época que vi: “Nossa, vai dar um luta daora no jogo!” e bem, quando ele aparece é só decepção. Aliás, depois das primeiras 30h de jogo que é o que a maioria dos jornalistas deve ter jogado pra escrever a análise e não perder o timing do lançamento, o game perde muito.

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Iedolas e Ardyn

 

Ah, visualmente o jogo é muito bonito. Não tem nem o que dizer. Apesar dos supostos problemas que houveram com o motor gráfico proprietário que a Square Enix criou, o Luminous Engine, o resultado tanto no PS4 quanto no Xbox One são de encher os olhos.

O jogo só começa depois do final! WTF!

Quando apareceu o primeiro “ninja” na internet dizendo que dava pra terminar Final Fantasy XV em 30h de jogo, ele não estava mentindo. Eu terminei em 42h, mas isso porque sou lerdo.

Seguindo as missões da história principal e indo direto pra onde está Lunafreya e enfrentando o vilão Ardyn, o jogador não precisa evoluir muito seus pontos de experiência, técnicas de ataque e armas. É só ter umas 50 poções, 50 elixires, 50 plumas de fênix e descer o braço.

Alguns momentos decisivos das batalhas do enredo principal são “roteirizadas”, ou seja, basta seguir os comandos, dançar conforme a música que você ganha.

Chegou ao capítulo 15? Matou o chefão? Agora sim seu jogo vai começar porque Noctis pode chegar em qualquer quartinho e chamar seu cão Umbra que sem explicação aparente no jogo consegue leva-lo ao passado para que faça tudo aquilo que deixou pra trás. Agora sim é um JRPG. É aí que a exploração de dungeons, a descoberta de monstros muito mais fortes que o último vilão e a aparição de novas armas acontece.

E tem coisas que só aparecem literalmente após o final do jogo, não adianta tentar fazer tudo antes. Foi nesse tempo que perdi minhas 90h de jogo e segundo meu PS4 ainda estou com 80% do jogo completo faltando 4 troféus para platinar. Ontem falei com a velha Ozma no QG dos Caçadores e ela me deu uma chave para revisitar um monte de dungeons que já havia feito, só que desta vez para enfrentar novos monstros. Aliás completar o jogo 100% significa voltar mais de uma vez aos mesmos lugares e derrotar as mesmas criaturas.

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Umbra

Um mundo aberto, mas nem tão aberto assim…

O mais interessante de FFXV é a tentativa de se adaptar aos novos tempos… Sabendo de jogos famosos como GTA, The Witcher, Watchdogs e Assassin’s Creed que são considerados “open world”, a Square resolveu fazer isso também em teoria, só que SÓ NA PRIMEIRA PARTE do jogo! Enquanto você está em Lucis dá para você viajar bastante por aí de carro, mas depois do episódio 9, tudo o que acontece no game fica totalmente linear. Do 9 ao 14 não é possível retornar a nenhum ponto e rever a história depois que já tiver passado por ela. E se você me perguntar o motivo disso, eu tenho uma teoria de que a culpa é do “remendo” feito entre a versão de PS3 e PS4. Versus XIII mandou lembranças.

Uma das sequências mais interessantes do game que é quando Noctis chega a Tenebrae, a terra de Lunafreya e que poderia render um “mundo aberto” muito legal, não tem nada. Não dura nem 15 minutos. Triste.

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Regalia Type F é o carro que voa. A Cindy faz ele pra você depois de muitas missões e itens.

E bem, já deu pra entender que mundo aberto de FFXV não é tão aberto assim. Você pilota o carro sem liberdade nenhuma e quando chega em pontos onde não pode avançar, a famosa “barreira invisível” da programação do jogo limita seus movimentos. Até mesmo quando está pilotando o Regalia Type F, o vôo não é livre. Basta chegar em algum ponto onde o céu não foi programado que o carro dá meia volta e para avançar até seu ponto de interesse sua única opção é pousar e ir por terra.

Aliás, andar de carro em FFXV é tão mágico no começo, mas depois de 90h de jogo é um chute nas suas bolas. Quando o Regalia pega viagens de 6 minutos pra fazer, eu preciso do celular pra acessar redes sociais, responder mensagens e conversar enquanto os protagonistas tem as mesmas conversas que já ouvi por horas a fio.

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É jogo japonês? Claro que tem sexualização da mulher.

A economia vai mal em Lucis e Tetsuya Nomura desencanou dos NPCs 

 

Tirando o Regalia, o carro do rei de Insomnia, e o caminhão da Cindy, a mecânica do Hammerhead, todos os outros carangos que aparecem no jogo são um lixo. É sério… Parece que a economia do império vai de mal a pior e um cidadão comum precisa juntar 30 anos pra ter um carro usado. Quando cheguei em Lestallum achei que ia encontrar o Fidel… o lugar parece Cuba, com gente dizendo que tá com calor usando casaco de frio.

Carango bonito hein?

Fora isso me parece que Tetsuya Nomura fez o character design somente dos personagens do enredo principal ou ficou com preguiça porque todo o restante dos NPCs são bonequinhos horríveis, mal vestidos, repetidos a exaustão em tudo quanto é lugar e acenando pro nada.

Depois de ter jogado muitos FF e ter ido pro Japão 5 vezes, os desenhos do Nomura pra mim só remetem a bandas de JRock com os japoneses forçados a ter aquele cabelo liso espetado. Queria controlar uns personagens diferentes com umas armaduras foderosas, sei lá. Bateu saudade dos Final Fantasy antigos!

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Adamantoise é uma montanha em forma de tartaruga

A mecânica de combate boa e ruim ao mesmo tempo

Lutar pode ser uma experiência boa ou merda, mas isso vai depender do dia, do ângulo da câmera e do modo de combate que você escolher. Isso não é necessariamente um problema do jogo.

É possível jogar tanto de forma tática pausando os movimentos ou de forma livre achando o alvo e metendo a porrada. No estilo livre é onde há mais problemas com a movimentação desmedida da câmera, mas é a que eu adotei pra mim já que não aguentava mais aquele esquema por turnos (que muita gente adora, menos eu!).

Fora isso você pode jogar apenas com o Noctis, mandando de vez em quando algum comando de técnica para os outros personagens, mas sem poder controla-los efetivamente. A coisa é tão estranha que o próprio Noctis precisa usar antídoto quando os monstros usam encantamentos como petrificação e o transformam em pedra. Tá, eu sei… é um jogo japonês… não precisa ter sentido necessariamente, mas mesmo assim… Como um cara que é uma pedra se auto “despetrifica”?

A árvore de técnicas dos personagens é limitada e algumas não fazem o menor sentido. É possível combinar, gelo, fogo e eletricidade com outros itens para fazer magias poderosas, mas é tudo meio confuso e poderia sim ser melhor trabalhado. Ah, e vender as raridades que encontra por aí e ter muitos itens disponíveis para se curar é a chave para o sucesso nas batalhas.

E não posso esquecer de dizer que o botão de pulo é o mesmo de pegar itens e os ícones deles são pequenos no mapa, então muitas vezes quando aparece “recolher” em cima de um item o personagem pula ao invés de pegar. Custava fazer essa parte um pouco melhor?

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 Loading times que eu odeio mais do que a vida!

Uma das coisas que me fez largar os rpgs na época do PlayStation (PSX) foram os “loadings” ou tempo de carregamento. Quando saímos da era SNES pra era dos cds tudo o que dependia de carregamento ficou mais lerdo do que nunca.

Com a melhora na capacidade de processamento dos novos consoles, as desenvolvedoras aprenderam a lidar com o problema dos loadings deixando-os menos aparentes. Agora, porque Final Fantasy XV não tem isso? Porque entre uma viagem rápida e outra tenho que esperar de 30 a 50 seg no carregamento? Como já disse, no começo você tá achando tudo lindo… 90h depois, a morte (de verdade!) te visita cada vez que um loading aparece. Tenho uma teoria pra isso também (ando cheio de teorias ultimamente)… Para mim essa lerdeza da tela de loading é por conta da engine proprietária (Luminous Engine) que a Square usou pra este jogo que na minha opinião também é uma lembrancinha do PS3, mas vai saber… Fica a ideia aí.

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Lady Lunafreya

É com a junção de todas essas características citadas acima e tendo jogado bastante que eu reveria a nota da maioria das análises que li e daria um 8 redondo, ao invés de um “jogo do ano” pra esse título. Mas não fique com raiva de mim, Final Fantasy XV tem idéias muito boas e concordo com boa parte dos elogios e pontos positivos das análises que li por aí, só acho que faltou colocar na balança os pontos negativos e ver se tudo se equilibra.

Final Fantasy XV pode não ser perfeito, mas não é um game para ser simplesmente ignorado. A história apesar de uma bagunça tem momentos muito tocantes e sentimentais e, apesar da “falta de liberdade” é sim o título da franquia mais aberto que eu tive a oportunidade de jogar. Some essas boas qualidades, a trilha sonora imperdível de Yoko Shimomura e o game fica muito bom. Apesar dos pesares, depois de 10 anos a Square tá acertando e creio que o próximo título será ainda melhor do que este.

 

E ah… no começo fui pego pelo hype também e curti muito a história do Kingsglaive, tanto que to procurando o blu-ray e não acho pra comprar. A Square vai aproveitar ao máximo essa nossa tara por Final Fantasy atualizando um monte de conteúdo no jogo e colocando mais um monte de produtos pra vender e, sim, vamos comprar todos. Aliás pra fechar esse texto vocês viram o único Audi R8 que o Nyx Ulric usa no Kingsglaive e que foi lançado de verdade?

 

 

20 comentários Adicione o seu

  1. João Bender disse:

    Cara, eu só não colocarei um argumento para cada afirmação sua por eu estar no teclado do celular e também pela quantidade de itens.
    Só digo uma coisa. É muito bom e saudável você expor sua opinião, mas discordo em gênero, número e grau.
    Só para contrapor alguns pontos. O jogo tem um momento aberto, e um momento linear sim. Qual o problema disso? Foi o estilo escolhido pela empresa. Eu acho uma quebra de paradigma legal. Inclusive as mídias diferentes se comunicando foram uma sacada bem interessante para melhorar o background do mundo criado, além do faturamento extra que deve ter sido bem legal.
    Segundo, os tempos de loading são na mesma ordem de grandeza do witcher 3.
    Terceiro, você não entendeu mesmo as motivações do Andyr? Imagina um Kefka Pallazo com a adição de ser um ser imortal.
    Bom, um abraço de alguém que curtiu, se emocionou e ainda aproveita esse jogo maravilhoso.
    P.S. Pq diabos os trechos do trailer tem que estar no jogo? Deixa a equipe de programação mostrar um pouco do que eles criam, sem necessariamente ter de mostrar parte do gameplay.

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    1. João,
      Eu acho ótimo ouvir os comentários da galera e agradeço que você tenha vindo aqui dar sua opinião escrevendo pelo teclado do celular que é bem chato de se fazer. Obrigado mesmo.
      Fiquei curioso em ler os argumentos para cada uma das afirmações, mas não vou te fazer passar por isso.

      O que gostaria de dizer é que a tendência quando gostamos muito de alguma coisa é defende-la como se fizesse parte de nós. E não, não tem nada de errado nisso. Neste momento geralmente ignoramos qualquer problema e gostamos daquilo independente de como estiver. É mais ou menos como um relacionamento amoroso. As vezes a mina nem é muito bonita, mas nos apaixonamos pelo pacote completo e não é só o físico que importa. O meu papel é tentar ver os prós e contras com a cabeça desanuviada da paixão entende. Eu quero ser a pessoa que diz:”olha a mina é legal, honesta, fiel, apesar de não ser muito bonita”. E posso te dizer que é bem difícil pra mim tb. Depois do Kingsglaive eu tava num hype danado pelo jogo e quando peguei fiquei dias dormindo mal pra terminar logo. E eu gostei muito do jogo mesmo. Em nenhum momento no texto eu digo que o jogo é “uma merda, não compre”, mas sim que ele tem problemas. E ele tem problemas, apesar do pessoal aceita-lo do jeitinho que ele veio. Eu já fiz o final umas três vezes, e aquele momento que Noctis fala com o pai dele sentado no trono aceitando seu destino não dá pra esconder as lágrimas. É muito bom.

      E as mídias diferentes falando sobre o jogo eu adorei também. Me lasquei aqui procurando o blu-ray do Kingsglaive pq a Sony lançou poucos no Brasil. O disco tem até uma dublagem pt-br ótima.
      Sobre o momento aberto e o linear. Concordo ser uma posição do desenvolvimento, mas é fato que uma boa parte de quem escreveu a análise sobre o jogo dois dias depois do lançamento, só jogou em Lucis, mas tava tão hypado que já soltou logo “melhor jogo do ano” sem ter pesado o que acontecia depois das 30h. E, quando entramos no trem e na parte linear, o jogo perde bastante. Não dá pra esconder a frustração quando chego em Tenebrae e não posso explora-la mais. Eu queria muito andar por ali e saber mais sobre a Lunafreya. Mesmo… E sinto a mesma coisa quando chego no império.

      Sobre o Ardyn, o que me decepciona é não sabermos ao certo o que ocorreu entre ele e os reis de Lucis. Pq ele esperou tantas gerações para fazer o que faz no jogo? Pq é preciso pular no tempo 10 anos pra enfrenta-lo? Essas coisas ficam vagas, mas vagas de uma maneira que nossa imaginação não consegue preencher com a resposta. Geralmente os simbolismos nos deixam ter imaginação, mas neste caso não dá. Fora isso, sabendo q minha cidade foi destruída e meu pai assassinado, eu jamais daria qualquer chance de conversa com o chanceler. Jamais daria confiança a qualquer diálogo com o inimigo, mesmo ele sendo sarcástico e palhação como Kefka no começo.

      Mas o lance da crítica é q você amou o jogo independente do q se fale. Você percebe os problemas, mas eles não influenciaram em nada a sua experiência e acho que isso importa muito mais do que qualquer coisa do que eu tenha escrito. E isso é muito bom. O meu papel no texto foi só pesar os prós e contras.

      Agradeço mais uma vez por ter tomado seu tempo mandando seu comentário e me respondendo.
      Espero que tenha um grande natal e um ano novo cheio de coisas muito boas.

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    2. Aandel disse:

      Bem, eu tambem nunca tive problemas com jogos do tipo lineare até mesmo o XIII me encantou! A questão do XV é o fato de terem prometido um game que não existe na versão final! Ninguém está escrevendo que é um jogo ruim, pelo contratio ele é bom, mas se perde onde não deveria se perder!
      Pra mim em partes tudo começa a dar errado quando chegamos a Duscae, primeiro em Leide quando existem certas paredes invisiveis eu pensei comigo: “bem, quando eu pegar os chocobos certamente poderei acessa essas partes ainda inalcançáveis!”,
      Ledo engano, depois vem a batalha contra o Titã, ai fiquei parado e perguntando: “WTF?!”, depois vamos pra Altissia, duvido que vc nao tenha aberto o mapa e pensado: “putz, eu vou mesmo poder explorar tudo isso?!” E ai vem a primeira grande decepção, um mapa daquele tamanho construido lindo pra simplesmente ser ignorado, bem certamente quando eles completarem o mapa irão lançar alguma DLC por notorios 100,00 reais, okay! Ai vem a luta que eu mais esperei, a contra o Leviatã… Cruzei os braços e deixei ela acontecer, ja que numa batalha contra um boss é a primeira vez que nao morro nem se eu quisesse! De tanta raiva nem voltei pra e decidi seguir a historia mesmo já tendo o Umbra, que é um cachorrinho lindo que nem é mostrado como, porque ou que é! Ele pode me mandar pro passado?! (whats?!) E pq não pode me mandar pra um passado mais distante?! Ficou muito sem explicação! Depois temos a decepção de Tenebrae e a decepção de não poder encarar o Imperador Iedolas pelo que fez cara a cara… Um dialogo entre ele e Noctis seria simples e perfeito! Em suma o jogo é bom mas o enredo como é contado e que sempre foi a alma de todos os FFs foi simplesmente limada, a historia é picotada e sem praticamente nenhuma informação do que acontece, tem a rádio que fornece pouca luz ao que ocorre e e prquenas cutscenes que poderiam ser encaixadas para dar uma ampliada no que se passa na tela! A cena mais sem explicação é quando o Noctis volta para o Hamerhead 10 anos depois e o Ignis manda todos entrarem pois tem muito o que conversarem e quando o Noctis entra não acontece Merda nemhuma!

      Bem, como deve ter percebido, não importa se foi decisão dos produtores, importa que o produto final não é aquilo que realmente foi apresentado durante os anos de desenvolvimemto! É o mesmo que vc ver o comercial do Big Mac e na hora descobrir que o lanche é 30% menor do que mostrado mos comerciais, querendo ou não desperta decepção!

      Eos foi um mundo construido para ter todas as partes interligadas e Insomnia que provavelmente foi um dos primeiros mapas a ser criado é totalmente desconectado e tambem impossivel de ser explorado como deveria ser!
      Tapar o sol com a peneira é dar respaldo pra grandes empresas continuarem iludindo seus clientes com suas supostas obras primas!

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  2. E mais uma coisa, aquela parte no trailer tem sim, é o tutorial do game. E quanto a historia dos companheiros que segue com Noctis elas viram nas futuras DLCs e isso já havia sido divulgado muito antes de sair o jogo. E não você não precisa assistir Kingsglaive para entender a historia do jogo, mas se vc quiser se aprofundar na historia e no universo inteiro do game vai existir varias coisas para vc aproveitar, como eu o fiz depois de zerar.
    Outra coisa, para platina vc não precisa retornar e matar um monte de boss que vc ja matou, isso não existe isso vc faz em caçadas e completando UMA caçada você terá feito todas as conquistas de caçada necessárias (com exceção de Derrote a Adamantuga troféu secreto), e digo que ter todos os troféus vc ainda NÃO TERÀ FEITO 100% do game, exemplo disso, fazer todas as caçadas, fazer a dungeon secreta INTEIRA, fazer todas as Dungeouns Keys, pecar todos os peixes, pegar todas as receitas de comida, completar todos os pontos de ascensão, coletar todos os itens equipáveis do jogo e pegar todas as cores dos chocobos. Então não venha dizer que platinar é fazer 100% do jogo pq vc vai estar redondamente enganado.
    Além da historia imersiva e emocionante do game (principalmente pelas falas dos amigos de Noctis no decorrer das viagens, principalmente no carro, o que faz vc amar o jogo são as referencias aos classicos de FF, e durante o jogo vc pode ver varias referencias a isso e isso para quem é fã da franquia (coisa que como vc disse vc não é) é realmente incrível.
    Para mim sem duvida foi um dos melhores jogos que já joguei.
    Apesar de ter coisas que realmente precisam melhorar e vão, como o cap 13, eu cofesso que realmente ele foi massante, mas qdo o fiz a primeira vez, peguei para ir do capitulo 8 ao final direto sem parar, aliás outro erro seu, sim depois do capitulo 9 dá sim para retornar a Lucis ou Altissima, só achar um lugar para dormir (fica a dica).

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    1. Oi Hebert,
      Tudo bem?

      Eu acho que a resposta que fiz ao João logo abaixo serve pra ti também. O lance da análise neste texto foi pesar os prós e contras de uma pessoa que jogou o game todo e não só as 30h da campanha principal mesmo. Eu platinei o jogo com 110h e deixei a Adamantuga por último. Entre as últimas coisas que fiz estavam aquelas missões que tem que buscar dogtags (plaquetas de identificação) dos caçadores. Até revisitar as dungeons pra abrir as portas seladas pela velha Ezma que tem a chave no QG dos Caçadores eu fiz. Ah, quer saber uma missão que eu não fiz? Aquela de Galdin onde a cozinheira pede uma fruta que só tem em Tenebrae pra fazer a sobremesa que faria no casamento de Noctis e Luna. Eu terminei o jogo, voltei a Lucis. Entre Lucis e Altissia eu não acho a fruta de jeito nenhum. Fiquei pensando que talvez ela estivesse em Tenebrae, um local para onde não posso mais voltar para rever já que como ela faz parte da campanha principal quando o jogo fica linear não é possível explora-la. Essa coisa de não poder rever os locais por onde passou é um troço que não consigo engolir. Não poder refazer a missão em que ele se teleporta para as naves do império e que é incrível é foda. Difícil defender que isso é “uma decisão do desenvolvedor” como uma coisa boa. Eu li em algum canto que a atualização trará um “new game+” que é uma coisa que deveria estar desde o começo.

      Chega uma hora no carro, depois de 100% que os personagens só dizem: “Ei Ignis não sei se já perguntei, mas Ebony é bom mesmo?” e o Ignis responde: “É, é bom sim”. Ou Prompto pergunta que tipo de foto queremos tirar. E isso depois de você ouvir todos os diálogos do jogo roda em um loop eterno. Acabou o diálogo imersivo e emocionante. Os caras tão só falando as mesmas coisas. Acho que poderiam abrir novos diálogos quando abrimos o Regalia Type F, aí seria muito bom ter novos diálogos, o carro voando e eles falando sobre as regiões embaixo e tal.

      E o Kingsglaive é muito bom. Pode não ser “fundamental” já que eles incluem um monte de cg do filme no jogo, mas meu… vale a pena. Muito a pena.

      Bom, a resposta que dei ao João aí embaixo sobre a minha análise é a mesma que dou a você. Meu papel ao avaliar é tentar mostrar o bom e o ruim desanuviado do hype que o jogo fez. Independente dos problemas e dos furos na história cada pessoa está tendo uma experiência diferente com ele e o resultado no geral é positivo. O que faz dele um bom jogo. E em nenhum momento eu disse que o jogo era uma bosta. Só disse que ele tem problemas. E ambos concordamos que sim, né?

      Eu gosto muito do final pq o Noctis é aquele “homem padrão” que raramente expõe o que sente, mostra fraquezas. Essas coisas só acontecem em ocasiões muito raras como nos acontecimentos que nos levam a batalha final.

      Enfim, só queria agradecer a você por ter vindo aqui e dado sua opinião sobre o jogo e desejo a você um ótimo Natal e que 2017 traga muita felicidade.

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  3. Wats disse:

    Po, 92 horas de jogo e não percebeu que o Ardyn fez tudo por inveja e rancor? Ta na hora de rever essa análise ai.

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    1. É q só isso não me convenceu… Mas fiz outro post falando sobre o jogo e o que andam dizendo que faltou e tal. Depois dá uma lida. 😉

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  4. Guilherme Matos disse:

    Concordo com grande parte da sua analise: ( muito boa por sinal) primeiramente o problema não é o game ficar linear, mas sim ruim mesmo! god of war.. uncharted 4 são lineares e não passam perto da desgraça que foi o cap 12..13 de ff xv, serio, aquela parte de ativar painel e pegar cartão aqui e ali, poucas vezes me senti tão entediado em um game.Não vou comentar sobre a batalha contra o leviatã, (que eu ganhei apertando circulo apenas) e também não vou falar o fato de a invocação dos sumuns ser feita de modo quase randômica ( meu Deus pq?) o game foi mostrado (e melhor trabalhado) do cap 1 ao 9, depois disso é exatamente o que a analise apontou, uma colcha de retalhos, me frustrei bastante com o fato de o visual do game ter sido trabalhado apenas no mapa “aberto” e deixado a esmo nos capítulos finais, e a respeito das missões paralelas, serio…. ( respira)…. que merda é essa? missões que você vai ate um ponto aperta (x) e volta, e matar monstros repetidos sem nenhuma alteração em gameplay ou enredo…. pra quem jogou the witcher 3 e viu o nível de preocupação e variedade de suas side quests e o modo como se tem que tratar cada inimigo utilizando sinais, óleos e bombas para cada caso, quando vê final fantasy xv, leva um soco no estomago, misso repetitivas e monótonas. Como prós eu vou citar o visual ( apenas do mundo aberto, por que depois puff) o sistema de batalhas inspirado e kingdon hearts que ficou muito bom e bem aplicado ao game e… só um jogo nota 7 por tudo que apresenta, mas game do ano.. eu queria que fosse afinal eu também cai no hype, mas realmente não é essa coca-cola toda…

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    1. São exatamente estes pontos que me chatearam no jogo… Quando fica linear, o jogo perde muito. É bacana? Até é, mas podia ser beeeeeem melhor mesmo. E realmente o problema não é a linearidade, mas eles precisavam ter bolado coisas muito mais interessantes pra compensar o que acontece depois do cap. 9.

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  5. Cloyst3r disse:

    Nossa, n gostei nem um pouco do jogo…Estou me esforçando para terminar o game. (Não por dificuldade, e sim pq tô achando um saco) só gostei dá trilha sonora e dá Cindy delicinha rsrsrsrs (adoro essas personagens safadinhas em jogo japones kkkkkk)

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  6. Aandel disse:

    Pois é! Acho que FFXV seria muito mais bem avaliado se a SE não tivesse lançado tantos trailers, com tantas cenas de ação, CGIs e cutscenes que nunca apareceram ingame! Ó problema foi justamente esse, criar tanta coisa e no fim lançar menos da metade com qualidade duvidosa! A batalha contra Titan e Leviatã principalmente foi abaixo da média em relação as cenas mostradas nos trailers!!! A SE só deveria ter mais cuidado em lançar seus trailers para que no final o game seja condizente com o que ja havia sido mostrado!!!

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  7. Renan Shep disse:

    O personagem Nyx aparece no jogo sim, mas apenas no final, antes da batalha com o Ardyn.

    ele está acima do trono pendurado, junto com o Rei Regis e, Lunafreya e o Braço direito do Rei.

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    1. Sim, é verdade… o que eu queria era ele presente. Podia ter uma cena dentro da cidade com ele pra relembrar o filme ou algo assim

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  8. Daniel Álvares de Almeida disse:

    Que texto de bosta…. parei de lê continuamente quando fala que o cão umbra não tem explicação para fazer as viagens no tempo…. Ridiculo o texto e da para perceber que vc n entendeu nada do jogo!

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    1. Qual é a explicação? Me ilumine com sua sabedoria!

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  9. Cara, fico muito feliz de ter achado seu blog aqui comentando sobre o jogo. Eu já tava começando a pensar que eu tava sozinho no mundo.
    O metacritic deu 8.1 pro jogo? WTF?????????????
    Cara, pra 10 anos de espera, esse jogo é decepcionante.
    Sou fan de FF desde FFIV. Joguei todos do PS1. Sou apaixonado pela série.
    Eu tou completamente decepcionado com esse game. Completamente decepcionado com a empresa que fez tantos trailers de coisas que nem estão no jogo.
    É como colocar um trailer de God of War e entregar um Mario! Nem é o mesmo jogo, nem tem aquela ação toda.
    A sensação que eu tenho é que quem pensou nas paradas mais legais que apareceram em todos os trailers saiu da produção e levou tudo com ele.
    Depois tentaram recriar o jogo que o cara tinha inventado, mas com prazo curto e sem dinheiro.
    CGs picotadas, músicas cortadas no meio quando as cgs acabam.
    Jogo REPLETO de erros.
    Falta história dos personagens, falta explorar carisma dos personagens…
    Sinto que inventaram o irmão dela pra suprir a necessidade de um grande personagem. Cabou a grana e transformaram o personagem em só mais 1.
    Em alguns diálogos os personagens falam uma coisa, mais na frente aquilo é desmentido. (Tinham que ter corrigido o diálogo, como quando falam que os 3 dos 6 morreram, mas durante o jogo não tem nada a ver! Ta tudo vivo!)
    Enfim!
    Depois de pegar o barco, o jogo fica um LIXO, até o final.
    Isso não é um FF.
    Saudade do FFIX. Com CG emocionante pra PS1!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PS1!!!!!!!!!!!!!!!
    Esse de fato, é um dos piores FF já criados.
    E tome Marketing em cima, e tome gráfico bom e jogabilidade de god of war… é só apertar Bola várias vezes que a luta acaba bem. Não entendo quem tá dando notão pro jogo! Não entendo mesmo.

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  10. redteargarnet disse:

    eu gostei do audi r8 gt star of lucis e queria um minicar so para ficar olhando. para consolo comprei um carrinho da tomy carrinho para criancas… nem tinha preto… e mudando de assunto apesar de nyx ulrich nao estar no jogo ele aparece no final…. eu fiquei interessada nos minigames do jogo, pena que nao posso jogar por ter quebrado a televisao, e nao gostei das televisoes de tela de cristal por ser mais lento… percebi isso no action game tipo devil may cry… parece tudo em camera lenta…

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  11. Depois de 1 ano praticamente do jogo lançado, eu estou tendo a oportunidade de jogar e assim como voce, fui pega no ‘hype’ do game, do filme, pra voce ter ideia, eu assistir esse filme umas 10 vezes, porque eu queria tanto ver o desenrolar da historia e etc etc….Agora com 50h de jogo e nem tendo zerado, eu estou odiando, porque minhas expectativas foram todas frustradas. Eu concordo com tudo que voce escreveu acima, mas diminuo a nota para um 7.

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    1. Eu terminei a aventura principal e agora ainda tem todos aqueles dlcs para qual confesso ainda não ter voltado. Tenho que ver se há mais alguma coisa relevante na história isolada de cada um dos personagens. Não sei se melhora por conta disso. Essa é a dificuldade de analisar jogos hoje em dia. No final as empresas acabam lançando um monte de conteúdo extra, atualizando controles e um ano depois ele é diferente do que era.

      Eu entendo total a sua frustração com a aventura principal q foi o que joguei também.

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  12. Moises disse:

    Eu achei o texto interessante no geral, mas me espantou o argumento de que Final Fantasy XIII vendeu mal, WTF??? É um dos mais vendidos da franquia graças exatamente ao marketing que teve em cima e o pior, recebeu duas continuações ainda por cima!

    A verdade é que Final Fantasy morreu com a saída de Hironobu Sakagushi e Nobuo Uematsu da Square, porém continuaram produzindo mais jogos levando o nome da série, mas que cada vez menos tem haver com a magia e espírito que ela tinha.

    FFXII pra mim foi uma abominação, um dos piores jogos que joguei na vida, mas poderia facilmente ser chamado de Vagrant Story 2, FFXIII foi um jogo bem melhor, mas ainda assim não chega aos pés dos antigos, o que me impressionou bastante sobre em quão alto nivel foram os FFs até o décimo. A verdade é que a Square perdeu a mão completamente na produção de RPGs desde sua fusão com a Enix focada apenas em pesquisa de mercado e dinheiro, seria mais bonito e coerente se tivessem encerrado FF no décimo e esses novos jogos que vieram depois fossem games de novas franquias.

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